quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O velho de novo?

Para começar o ano: para trás as agonias, as dúvidas, indecisões e medos!... Para trás? E quem foi que disse que a gente deve se livrar disso? Faz parte de quem somos, quem queremos ser e como seremos daqui a um pouquinho de tempo. São essas coisas, por piores que elas pareçam, que nos fazem repensar atitudes, o nosso "como" e o nosso "porquê". Sem deixar tudo isso para trás, hoje (para mim, é claro) a ideia é viver o mais intensamente possível toda a calma que me for oferecida.

Calma para me ajustar e enxergar como tudo é simples e claro. Ver que é tempo de amar. E esse tempo é aquele atemporal, sabe? que é sempre, nunca e a qualquer momento. Que se faz quando você o deixa se fazer. E esse amar não é aquele amar o homem ou mulher da sua vida, muito menos aquele que nos mostra uma "realidade" romântica, com flores, cores, céu claro em dia de sol. É aquele do dia-a-dia mesmo, aquele meio sem graça, de cara tímida que só aparece quando é chamado. O que te faz pensar duas vezes antes de começar uma briga ou simplesmente fazer um carinho na cabeça de alguém que você estima muito mas que te parece meio distante. É o que se faz sem perceber e se expande e se mostra em múltiplas faces como uma nuvem no céu. É (e eu diria aqui, principalmente) o amar da paciência, que ameniza a descrença, as discórdias. Aquele que te faz conviver em paz com os outros em contigo mesmo e dá um tantinho a mais de disposição para encarar a vida.

Com o qual sorrir fica bem mais fácil.